Religiosidade, algo bem perigoso. Associo com coisas mecânicas, feitas de um único jeito, um único modo, sempre igual. É tão rotineiro que fazemos no automático e nem percebemos.
Eu tenho hábito de frequentar a igreja durante a semana, porém percebi que estava caindo na religiosidade. Ir porque deveria ir, apenas. Ir para que o propósito de tal dia se cumpra em minha vida, tinha que me precaver, tinha que assegurar que estava fazendo minha parte. Achava que estava agradando a Deus.
Algumas vezes estava na igreja, mas me dava sono, me sentia cansada. Mas, pensava que estava fazendo minha parte, afinal eu tinha trabalhado o dia todo. E essa frase me consolou, e por muito tempo.
Muitas vezes, sentia saudades da época do inicio que eu tinha muita sede e que colocava toda a minha força no que eu fazia.
Comecei a fazer correntes, mas era tão religioso que não tive forças para ir até o fim e desanimei.
Em uma bela tarde, o Pastor pregava sobre isso. E naquele instante eu pensei: Até parece que fui lá contar minha situação para ele! Era para mim, naquele mesmo instante eu abri os meus olhos e vi. Foi muito forte.
O que me impressiona é que às vezes, a cegueira espiritual nos atinge de tal maneira, onde o “pendor” para carne é tão grande e não vemos.
Porque isso me aconteceu ?
Simples. Porque não estava em espirito. Simples, assim. Quando somos espirito temos a capacidade de enxergar as colheitas futuras, de até mesmo o que vai nos acontecer e de ver as coisas erradas que fazemos e muitas vezes achamos que é certo.
Entendi que temos que ser seres extremamente espirituais, pois caso não sejamos, infelizmente seremos carne e a carne em nada tem com Deus, pois Deus é Espirito.
Acordei e sou grata a Deus por isso.
Só podemos ver a Deus quando somos Espirito, pois ele diz que os bem – aventurados, ou seja, os felizes, são aqueles que são humildes de espirito.
Humildes de espirito: Aqueles que são humildes para ouvir e praticar a vontade de Deus em sua vida.
Continua...
Nenhum comentário:
Postar um comentário