terça-feira, 19 de agosto de 2014

O Templo de Salomão


Quatro anos de espera, votos, propósitos, sacrifícios, orações, lágrimas... Tudo em prol de um Sonho inspirado pelo próprio Deus.

Em meio ao maior espetáculo esportivo do mundo, pela direção do Espirito Santo, decidimos nos santificar, abrir mão do tal espetáculo para ficarmos em espirito de oração e jejum durante 40 dias para nos prepararmos para a nossa tão esperada entrada no Santo Templo. E assim foi.

Acredito que todos como eu, foram renovados e cheios de Deus nestes 40 dias de santificação, ou melhor, 53 dias para mim.

Preparei-me. Espirito renovado. Adornei-me com roupas novas e finalmente era o meu dia de estar lá!

Quando estava na esplanada, me preparando para entrar e vi os levitas abrirem as portas, vi como anjos de Deus abrindo as portas dos céus... Ao cruzar a segunda porta, inexplicavelmente comecei a chorar... de alegria, de gozo. Senti-me nos céus, acolhida pelo próprio Deus, pois mesmo sem merecer, me perdoa todos os dias. 

Cada detalhe me levou ao Tempo original, fiz uma retrospectiva da minha vida. 

Deus me mostrou como sou tão frágil e pequena diante Dele. 

Mostrou-me a minha total dependência Dele. 

Colocou-me no colo.

Lembrou-me das suas promessas. Ali toda reverência, santidade, amor, respeito pelo nosso Deus são evidenciadas, como há muito não se vê. 

Estive no Santo dos Santos. Deus me mostrou que cada detalhe reforçava o modelo de relacionamento que Ele quer ter comigo. Muito forte.

Disse-me que para eu receber, primeiramente eu tinha que dar o meu Eu, a minha vida 100% no altar, não no falar, mas no agir.

Fez-me lembrar de todo sacrifício derramado para aquele sonho e grandeza estar de pé. E o mais importante de tudo: O incontável número de almas que serão salvas. Casa de Oração aberta para todos os povos. 

Em meio a tudo isso, enquanto aguardava o Santo Culto, cochilei. A paz em meu ser era grandiosa.

As cortinas abriram e fecharam, o silêncio reinava. Desde o momento em que entrei até a saída, só foi possível ouvir uma única voz: “A voz de Deus”.

Não fui mais a mesma.


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